Korn é uma banda que acho muito boa. O que acho mais incrível neles é que eles não param nunca, sempre lançando álbuns, singles, fazendo shows. Talvez por isso se destaquem bastante. São 11 álbuns em 21 anos. Fora que é uma banda que se manteu unida de alguma forma, com um dos guitarristas que saiu e voltou ano passado e o antigo baterista que saiu definitivamente.
Como dito em cima, eles tem músicas e álbuns pra caramba, e por isso vou dividir a postagens em duas, uma até da saída do guitarrista, “Head”, citado acima e a outra depois. Ou seja, essa primeira é de 1993 à 2005 e a outra de 2005 até os dias atuais.
A saída de Head e David Silveria
Como dito na postagem anterior, o Head acabou saindo da banda porque não se identificava mais com aquele determinado rumo (e estilo) que a banda estava levando. Então no final do mesmo ano o álbum foi lançado com o nome “See You On the Other Side”. Ele sai bastante do padrão que o Korn tinha em seus álbuns, perceptível em Coming Undone e Twisted Transistor, músicas um tanto quanto pesadas.
Capa forçada para dar medo (ou não):
Depois desse álbum David Silveria saiu da banda e assim eles ficaram sem nenhum baterista oficial. Um ano depois (2007) o álbum sem título foi lançado. Ele tem como nome oficial Untitled, mas existe um argumento de que cada fã pode por o nome que quiser para ele.
Nesse álbum só três dos membros antigos (Davis, Munky e Fieldy) participaram, e nos shows ao vivo eles contaram com vários bateristas. O álbum não foi muito usado ao vivo, e houve um destaque nem tanto especial para Evolution
Entrada de Ray Luzier
Em seguida apresentaram um novo baterista oficial, sendo este Ray Luzier. Ele estreou com o álbum Korn III: Remember Who You Are, o que não o favoreceu muito. A banda nesse época já tinha perdido vários fãs e estava em decadência. Aquele novo álbum de estúdio também não ajudou muito, sendo até um pouco frustrante para quem gosta da banda.
E quando se pensa que a situação não pode piorar, ela piora. Foi lançado um álbum que sai totalmente de tudo que o Korn havia feito ou que poderia fazer. The Path of Totality foi uma tentativa um pouco frustrante de uma tentativa de metal industrial e dubstep. Get Up! é exageradamente feita por Skrillex, o que deixa o próprio Korn de escanteio. Narcissist Cannibal ainda continha nem que fosse um pouco do que a banda realmente era.
Bom, mas nem tudo foi ruim nesse álbum. Enquanto fãs largavam todas as esperanças na banda e optavam em escutar as músicas antigas, outros que gostavam daquele estilo dubstep gostaram e pegaram o Korn como uma referência.
Eu acho que a experiência foi ótima para a banda, pois eles conseguiram pegar aquele monte de batida estranha e misturar com Nu Metal, o que era a essência inicial. Como resultado disso saiu o The Paradigm Shift, álbum que colocou o Korn nos trilhos novamente. Fora que houve o retorno do ex-guitarrista (agora atual) Head. A princípio lançaram a Never Never, o que já mostrava um amadurecimento por parte da banda em relação àquele ainda presente metal industrial. Outra que ganhou destaque foi Love & Meth, mas foi com a Spike In My Veins que o Korn mostrou que eles voltaram realmente a ser o Korn, e dessa forma reconquistaram algumas das coisas que haviam perdido.
Playlist:
- Twisted Transistor
- Coming Undone
- Evolution
- Get Up!
- Narcissist Cannibal
- Never Never
- Love & Meth
- Spike In My Veins